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Esporte na infância: motivação e desenvolvimento
Além do desenvolvimento motor, psicológico e educacional, essenciais na infância, o
esporte pode ser uma oportunidade para descobrir um grande talento dentro de
casa. A atividade física não é responsável apenas por manter o corpo saudável, mas
também pelo aperfeiçoamento físico e psicológico. A relevância dos exercícios, cujos
resultados são fundamentais para a vida adulta, começa ainda na infância. Segundo
Mário César Nascimento – diretor de extensão do Centro de Ciências da Saúde e do
Esporte (CEFID) da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) –, “é
fundamental desenvolver e aprimorar as habilidades motoras.
Toda experiência motora que a criança adquirir na infância será transmitida na vida
adulta – seja para as atividades diárias, seja para o trabalho, seja para outras
atividades esportivas”.
De modo geral, não há restrição de idade para iniciar exercícios físicos, já que a
natação, por exemplo, é uma excelente atividade para os bebês. Nascimento
enfatiza, entretanto, que há certos cuidados para que as atividades desde a tenra
idade sejam benéficas. O principal é “não focar a competição e sim a atividade
física. Mesmo quando a criança vai praticar uma modalidade esportiva, como a luta
ou a ginástica rítmica, deve ser uma atividade a mais recreativa possível”.
“Mas o espírito competitivo também pode ser proveitoso, desde que sejam
respeitados o tipo de esporte e o grau de maturidade dos pequenos. Esse início
para a competitividade varia de acordo com a maturidade da criança, não só física
como psicológica”, afirma Nascimento. No âmbito geral, é na pré-adolescência que a
competição inicia, mas ela “tem de ser entendida como um aprendizado e não como
a competição pela competição. Para a questão psicológica, ganhar e perder fazem
parte do processo de vida. Não é explorar só o vencer”, explica.
Algumas indicações:
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